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1.
Rev. bras. cancerol ; 58(1): 41-45, jan.-mar. 2012. graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-654032

RESUMO

Introdução: O câncer do colo uterino, terceira neoplasia maligna feminina mais comum no mundo, é a responsávelpor número considerável de óbitos e representa grande motivo de preocupação dos órgãos de saúde pública, quepreconizam seu rastreamento através do exame citopatológico periódico. Objetivo: Conhecer o perfil das pacientes portadoras de neoplasia maligna do colo uterino quanto à realização prévia de exame preventivo, bem como identificar as causas de não realização do mesmo. Método: Trata-se de estudo descritivo realizado em Serviço de Referência na região Norte do Estado de Minas, a partir de entrevistas e revisões de prontuários de pacientes portadoras de câncer cervicouterino atendidas em hospital de referência, entre agosto de 2008 e julho de 2009. Resultados: 71 pacientes foram entrevistadas, com média de idade de 52,5 anos, com mínima de 29 e máxima de 76 anos (desvio-padrão de 13,75) e a maioria (69 por cento) residia na zona urbana. Quanto ao tipo histológico, 97,1 por cento das pacientes eram portadoras de carcinoma de células escamosas e 64,7 por cento já apresentavam estádio igual ou superior a II b. Grande parte daspacientes questionadas (56,3 por cento) relatou jamais ter se submetido ao exame. Entre os motivos da não realização, 17 mulheres (42 por cento) relataram não saber ser necessário; 9 delas (23 por cento) não o julgava necessário por estarem assintomáticas; 8 pacientes (20 por cento) sentiam vergonha do procedimento e 6 tinham dificuldades de acesso (15 por cento).Conclusão: A falta de informação a respeito da importância do rastreamento, entre outros aspectos, demonstrou ser fator de grande relevância na não realização do exame.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Epidemiologia Descritiva , Perfil de Saúde , Acesso aos Serviços de Saúde , Programas de Rastreamento , Neoplasias do Colo do Útero/diagnóstico , Neoplasias do Colo do Útero/prevenção & controle , Neoplasias do Colo do Útero , Esfregaço Vaginal , Brasil , Estudos Retrospectivos
2.
Rev. bras. cancerol ; 55(2): 139-143, abr.-jun. 2009. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-534458

RESUMO

Introdução: o diagnóstico de câncer deixa de ser comunicado aos pacientes em grande parte das vezes, o que gera uma série de discussões na área da ética médica. Objetivo: analisar a conduta de médicos especialistas em oncologia e não especialistas quanto à comunicação do diagnóstico de câncer, bem como abordar as questões éticas relacionadas a esse contexto. Métodos: os autores avaliaram, de maneira prospectiva, 396 pacientes e seus familiares encaminhados por 76 médicos para ambulatório especializado de cirurgia oncológica, no período de 2002 a 2006. Resultados: duzentos e noventa e um pacientes eram do sexo feminino e 105 do sexo masculino. Em relação à topografia da lesão, a maioria encontrava-se no abdômen ou pelve (86 por cento), sendo 9 por cento dos tumores originados na região da cabeça e pescoço, 4 por cento em tórax e 1 por cento em membros. O índice de omissão do diagnóstico foi de 28,5 por cento. Os médicos não especialistas deixaram de informar a 87,9 por cento dos seus pacientes, enquanto que os especialistas omitiram o diagnóstico em 6,4 por cento dos casos. Os familiares dos doentes não informados foram comunicados somente em 27,4 por cento das vezes. Em 14,2 por cento dos casos, foi solicitado pelos familiares em pré-consulta no ambulatório que o paciente não tomasse conhecimento da neoplasia. Conclusão: a taxa de omissão das informações foi superior entre os médicos não especialistas, porém não foi nula entre aqueles que trabalham habitualmente com o câncer.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Diagnóstico Clínico , Barreiras de Comunicação , Ética Médica , Neoplasias/diagnóstico , Relações Médico-Paciente/ética
3.
Rev. bras. cancerol ; 54(1): 25-30, jan.-mar. 2008. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-654042

RESUMO

Introdução: No Brasil, o câncer figura como a segunda causa de morte na população. O diagnóstico precoce exerce significativa influência sobre os índices de mortalidade, visto que um dos fatores que dificultam o tratamento é o estágio avançado em que a doença é descoberta. É importante que os estudantes conheçam as ações de detecção precoce recomendadas pelo Instituto Nacional de Câncer (INCA), pois os médicos recém-formados são aqueles que estarão na linha de frente social, podendo aplicá-las na prática e, assim, minimizar o avanço dessa doença. Objetivo: Verificar o conhecimento que os estudantes de medicina têm sobre as estratégias de detecção precoce para os cânceres de mama, próstata, pele, pulmão, colo do útero e colorretal, com base nas recomendaçõesdo INCA. Métodos: Estudo transversal realizado por meio de questionário sobre as ações de detecção precoceadotadas pelos estudantes dos 5º e 6º anos de medicina da Universidade Estadual de Montes Claros (MG). Osdados foram analisados no EPI-INFO. Resultados: De um total de 90 estudantes que estavam matriculados nos 5°e 6°anos de medicina, 66 participaram do estudo. Os cânceres os quais os estudantes julgaram mais incidentesforam: próstata (96,9 por cento), colo uterino (93,9 por cento) e mama (93,4 por cento). Conclusão: A maioria dos estudantes indicoumedidas de detecção precoce para os cânceres de próstata e pulmão que não são recomendadas pelo INCA, paraa população em geral. Os acadêmicos revelaram possuir um bom conhecimento sobre as estratégias de detecçãoprecoce para os cânceres de mama, colo uterino e pele. A maioria dos estudantes não distinguiu sinais precocesdos cânceres citados nas manifestações tardias.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Educação Médica , Conhecimentos, Atitudes e Prática em Saúde , Neoplasias/diagnóstico , Brasil , Diagnóstico Precoce
4.
Rev. méd. Minas Gerais ; 17(1/2): 5-9, jan.-jun. 2007. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-556266

RESUMO

Introdução: a higienização das mãos é um procedimento simples e essencial, que remove sujidade, células descamadas, secreções cutâneas, poluentes e microorganismos patogênicos, sendo importância prática higiênica, particularmente entre os profissionais de saúde. Objetivo: avaliar a técnica, o momento e a adesão à lavagem das mãos em enfermaria de clínica cirúrgica e clínica médica B do hospital Universitário Clemente Faria. Métodos: trata-se de um estudo observacional cuja amostra foi composta de profissionais da área de saúde (auxiliares/técnicos de enfermagem, médicos, residentes e acadêmicos) que estavam atuando nessas unidades no período estudado. Os dados foram coletados a partir de observação nos turnos matutino, vespertino e noturno. Resultados: em 46% ocorreu lavagem das mãos, sendo mais frequente na clínica cirúrgica (60%) do que na clínica médica (39%). Os profissionais que apresentaram mais adesão foram: auxiliar/técnico de enfermagem (53%), acadêmico (32%), médico (27%) e residente (18%). Entretanto, a maioria não apresentou técnica correta e não o fazem antes e após cada procedimento. Conclusão: verificou-se a necessidade de implementar estratégias que desenvolvam mais conscientização e capacitação acerca desse ato importante para o controle das infecções hospitalares.


Assuntos
Humanos , Equipe de Assistência ao Paciente , Desinfecção das Mãos/métodos , Estudantes de Medicina , Médicos , Pessoal Técnico de Saúde , Quartos de Pacientes
5.
Rev. méd. Minas Gerais ; 13(1): 64-66, jan.-mar. 2003. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-353939

RESUMO

A fístula pleuropancreática, complicaçäo rara da pancreatite crônica, geralmente, é resultado da ruptura de pseudocisto ou do ducto pancreático, fistulizando para o espaço pleural. Os autores relatam caso de paciente de 44 anos, feodérmico, do sexo masculino, com diagnóstico prévio de pancreatite crônica de etiologia alcoólica, apresentando quadro de dispnéia aos esforços, tosse seca, dor torácica ventilatório-dependente com evoluçäo de sete dias. Foi submetido a toracocenteses de alívio, sendo a dosagem de amilase no líquido pleural de 27.816 UI/I. Radiografias de tórax evidenciaram esboço de coleçäo intrapleural, confirmada por tomografia computadorizada de tórax. O paciente foi tratado, clinicamente, com jejum e nutriçäo parenteral total durante 22 dias. Evoluiu com remissäo dos sintomas e do derrame pleural. A colangiopancreatografia endoscópica retrógada realizada ao final do tratamento näo demonstrou comunicaçäo pleuropancreática.


Assuntos
Humanos , Masculino , Adulto , Pancreatite , Derrame Pleural , Doença Crônica , Fístula Pancreática/etiologia , Toracoscopia
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